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25/09/2009

Dicas para o palestrante lançar um livro

Encontrei um texto muito bom com dias para o palestrante lançar seu livro. É claro que antes o palestrante precisa escrever o livro e publicá-lo, ou não terá nada para lançar. Para publicar seu livro a primeira opção é fazê-lo por meio de uma editora com grande capilaridade de distribuição em livrarias. Mas este é também o caminho mais longo e desgastante.

Por isso a alternativa para o palestrante-autor é a auto-publicação por meio de editoras e gráficas pagas: você paga e eles imprimem seu livro. Algumas podem até distribuir seu livro para algumas livrarias, mas a maioria se limita a imprimir os livros e você se encarrega de vendê-los, uma tarefa nada fácil.

A outra opção, que já tratei neste blog, é usar serviços de impressão sob demanda, sem custo, como Clube de Autores (Brasil), Lulu.com (EUA) e CreateSpace.com (EUA). E é do Clube de Autores o texto que reproduzo, com dicas de como fazer o lançamento de seu livro:

5 dicas para organizar o seu evento de lançamento

Para novos autores, o evento de lançamento é um dos momentos mais importantes de suas carreiras. Lá consegue-se reunir amigos e leitores em potencial em torno da sua obra, dando uma espécie de ignição nas vendas.

Quem nos acompanha aqui sabe que temos apostado bastante em lançamentos virtuais - que, de fato, apresentam resultados interessantes (principalmente, claro, quando bem divulgados). Isso sem falar no benefício de ser algo completamente gratuito e acessível - o que sempre ajuda.

Mas nada se iguala a um lançamento físico, rico tanto em pompa quanto em resultados.

A grande questão é: até que ponto vale a pena investir em um local para lançar o seu livro?

A boa notícia é que nem sempre isso é necessário. Aliás, dependendo da habilidade de negociação do autor, isso quase sempre pode sair de graça. Como? Compilamos algumas sugestões com base em eventos feitos por autores daqui do Clube. Confira abaixo:

1) Todas as grandes cidades tem algum tipo de centro cultural, por vezes funcionando com verbas públicas e destinado à divulgação da cultura. Uma rápida busca no Google (ou mesmo ligação para os canais corretos na prefeitura ou secretaria da cultura/ educação) certamente gerará uma lista, mesmo que pequena, de opções. Basta ligar para os locais e negociar o evento que, em grande parte, pode sair gratuito.

2) Cafés e restaurantes. Locais como esses vivem de fluxo de gente - de clientes que consomem e que deixam nos caixas dos estabelecimentos os seus sustentos. E um evento de lançamento de livros trará exatamente isso: gente. Assim, localize alguns desses locais e negocie com os seus proprietários. É possível que você não consiga bancar o coquetel em si para os seus convidados - mas não há nenhum pecado em fazer cada um pagar pelo que consumir.

3) Livrarias. Essas também vivem de gente - claro. Afinal, enquanto os seus convidados estiverem circulando e conversando com amigos no seu evento, eles também estarão olhando (e, possivelmente, comprando) outros títulos. Boa parte das livrarias não cobra nada pelo evento de lançamento - e ainda banca o coquetel. Da mesma forma que com bares, cabe a você escolher algumas livrarias, ligar e neociar o evento em si.

4) Eventos do setor. Aplicável principalmente (mas não exclusivamente) para livros mais técnicos, você pode negociar com a organização de eventos a realização de seu lançamento lá. Se o livro tiver a ver com o tema, o evento em si sairá ganhando, pois aumentará o fluxo de pessoas e ainda poderá sair como apoiador da sua obra.

5) Em sua própria casa. É fato que um lançamento em sua casa provavelmente se restringirá ao seu círculo de amigos. Todavia, essa reunião continua sendo caracterizada como um evento e será uma forma de começar a espalhar pelos quatro cantos que você está lançando um livro seu. Esses pequenos encontros, simples e baratos de organizar, podem ser o pontapé inicial na sua carreira de escritor.

Organizar um evento de lançamento pede a criatividade para se conseguir economizar e, ao mesmo tempo, alcançar resultados positivos. Mas se você já teve a criatividade suficiente para escrever um livro, isso certamente não será um problema!

19/09/2009

O palestrante e sua TV

A tecnologia atual permite que o palestrante aumente o número de canais de exposição. Não há razão para se esconder. Alguns evitam ao máximo a exposição de sua imagem e até proíbem a cópia de suas apresentações ou a filmagem da palestra. Mas eu já vendi palestras graças a pessoas que copiaram minhas apresentações e as fizeram circular em empresas, e os vídeos de minha TV Barbante já venderam várias palestras.

Para criar sua própria TV, não gaste com câmeras caras se o objetivo for vídeo para a Internet (baixa resolução). Comprei uma câmera de fita DV para substituir uma mais antiga, e mesmo assim a nova foi para o armário. A que uso mesmo é uma mini-câmera digital que usa cartão de memória. Gravo com ela e transfiro para o computador pela USB. A minha é uma Genius G-Shot igual à da foto, mas já tem coisa mais moderna.


Comprei um suporte desses de banner extensível sobre o qual prendo um fundo preto feito de tecido comum (que não amassa) preso em duas varas plásticas (pode ser cano de pvc), uma em cima e outra em baixo para fazer peso. O fundo preto reduz a quantidade de pixels que o vídeo precisa processar e evita misturar as cores da pessoa com as cores do cenário em vídeos de baixa resolução.

Em meu caso, como o entrevistado sou eu mesmo (rsss....), filmo com a câmera em um mini tripé sempre um pouco acima do nível dos olhos. Coloco ela na frente de meu monitor e leio o texto atrás dela, enquanto faço um scroll com o mouse sem fio. Atrás do monitor e à direita e esquerda há duas luminárias com luz incandescente, além da luz do teto. É importante ter duas assim a 45 graus do rosto para iluminar e reduzir as sombras. Luz de frente causa brilho nos óculos. Fecho a janela para não misturar luz solar com luz fluorescente (a filmadora se atrapalha).

O som eu gravo separado. Geralmente microfone de camera pega todos os sons do ambiente, portanto o melhor é um microfone que só pegue a voz da pessoa. Eu só uso o som da câmera para sincronizar o áudio na edição do vídeo. Uso um microfone barato colado sob a camisa na altura do gogó, abaixo do colarinho, colado com uma fita crepe no peito. Sim, eu tenho microfone melhor, com aquele pregadorzinho de lapela, mas experimentei vários, e acabei achando um que dava um som excelente. Parece brincadeira, mas é tipo o da foto (eu quebrei a haste e fiquei só com a ponta).


Quando preciso gravar longe do micro eu uso um gravador digital Olympus voice recorder igual ao da foto ligando o microfone nele:


Para editar o áudio e salvar em mp3 uso o programa free Audacity. Para editar o vídeo e acrescentar o áudio eu uso o Windows Movie Maker que vem com o Windows e depois publico no Youtube. Para ter mais uma via de acesso além do próprio Youtube, criei o blog da TV Barbante no Blogger.com.


Para colocar o logo da TV Barbante em alguns vídeos eu uso o VirtualDub (free), o qual também uso para transformar o vídeo 4x3 em 16x9 widescreen, já que minha câmera não grava esse formato aceito pelo Youtube. Para isso é preciso prever na hora do enquadramento que será cortada uma faixa em cima e em baixo do vídeo.

Taí. Agora como usar os programas que mencionei, aí você vai precisar buscar ajuda no help de cada um deles. :)

05/09/2009

Exigencias do palestrante

Não concordo com as exigências exageradas que alguns palestrantes fazem dos contratantes. Eu sei que podem existir exigências até plausíveis, como de qualidade do microfone ou de horários mais convenientes para viajar. Eu, por exemplo, evito ao máximo fazer viagens de carro à noite.

Mas já ouvi coisas absurdas, como um palestrante ter exigido um secador de cabelo para secar o suor dos pés antes de subir ao palco. Outros pedem um camarim com toalhas brancas, caixas de bombons ou cestas de frutas e até água mineral de uma marca específica. Não acredito que alguém coma uma cesta de frutas antes de uma palestra.

Porém, assim como há exagero da parte de alguns palestrantes, alguns contratantes negligenciam uma parte importante do evento, que é o conforto do palestrante. Não digo isto como crítica a quem contrata, pois o contratante é sempre o cliente do palestrante. Mas o promotor do evento pode obter um desempenho melhor do palestrante se usar do bom senso.

Por exemplo, existem opções melhores para trazer o palestrante do aeroporto que fica a 500 km do evento, do que uma Kombi 1959. Tudo bem, nunca me mandaram buscar de Kombi, mas já aconteceu de eu precisar empurrar o carro do promotor que ficou sem bateria. Um carro confortável pode ajudar no estado de espírito do palestrante.

Também não é aconselhável hospedá-lo naquele hotel só porque ele hospedou o presidente Juscelino. Fiquei num hotel assim e dava para ver que desde os dias em que hospedou seu hóspede mais ilustre ninguém tinha se preocupado em reformar ou fazer uma faxina no hotel. Fui procurar outro lugar para ficar de iniciativa própria.

A empresa que contrata o palestrante não está pagando pouco por seus honorários, portanto não faz sentido economizar alguns poucos reais no conforto, que pode dar um ânimo maior ao palestrante em sua apresentação.

Outro detalhe: alguns querem aproveitar a visita do palestrante de tal maneira que acabam por esgotá-lo para a hora da palestra. Pode ter certeza de que ele provavelmente estará tão concentrado na apresentação que irá fazer à noite que nem aproveitará o roteiro que você criou para o dia, levando-o a conhecer todos os pontos turísticos de sua cidade.

Se você deseja um palestrante descansado e revigorado depois de horas de viagem de avião e carro, o melhor mesmo é deixá-lo no hotel para ele estar pronto e disposto para a palestra. Mas não no hotel onde ficou o Juscelino.

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